EDUSTAT – Observatório da Educação

Observatório da Educação
“Longe vão os tempos em que as estatísticas oficiais da educação quase se reduziam a um pequeno portfólio do número de matriculados, diplomados, escolas e docentes no nosso sistema e governa-se, então, demasiadas vezes, com base em opiniões, suposições e em análises realizadas noutras realidades e assumidas como nossas.” Palavras de Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, na apresentação da plataforma EDUSTAT – Observatório da Educação, iniciativa do EDULOG – Fundação Belmiro de Azevedo, que aconteceu virtualmente esta quarta-feira.

Em entrevista ao Diário de Notícias, Alberto Amaral, membro do conselho consultivo do EDULOG, explica o que é o EDUSTAT e qual o seu propósito. Trata-se de uma plataforma que reúne cerca de 200 indicadores, terá 300 até ao final do ano, com informação estatística detalhada sobre todo o sistema de ensino. Visa apoiar investigadores, famílias e decisores políticos nas suas incursões pelo mundo da educação.

Equidade na educação
Os ex-ministros Eduardo Marçal Grilo e Maria de Lurdes Rodrigues, e Alberto Amaral, membro do Conselho Consultivo do EDULOG, partilharam opiniões no debate A equidade no acesso à educação: antes e depois da pandemia, que assinalou a apresentação do EDUSTAT – Observatório da Educação.

Maria de Lurdes Rodrigues sugere que no verão as escolas possam funcionar de “portas abertas” e se iniciem “de imediato” os programas de recuperação. Marçal Grilo concorda, mas diz que o Ministério da Educação terá de compensar financeiramente os professores, por este esforço extra, tal como fez com os profissionais de saúde. Alberto Amaral acrescenta que a bem da equidade educativa é ainda necessário perceber quem são os alunos que entram no ensino superior. O debate pode ser visto aqui.

Em Portugal, na maioria das escolas, não são visíveis práticas de segregação de alunos de origem imigrante na constituição de turmas. Mas existem escolas onde a tendência é juntar alunos com naturalidade estrangeira, o que agrava as suas dificuldades. As conclusões são de um estudo nacional realizado entre alunos de naturalidade estrangeira do 3.º ciclo. O objetivo foi calcular o índice de segregação por concelho e por escola. O estudo foi promovido pela associação EPIS – Empresários pela Inclusão Social. Detalhes no Expresso.

 

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